Para uma empresa se manter competitiva e segura no mercado, é essencial garantir a conformidade fiscal e realizar bem o cálculo de impostos. Para isso, a Receita Federal realiza análises minuciosas e, com o auxílio da tecnologia, é fácil detectar irregularidades que podem resultar em grandes prejuízos e afetar a reputação do negócio.
Portanto, é crucial realizar cálculo de impostos e efetuar os pagamentos pontualmente. Além disso, é importante apresentar as declarações dentro dos prazos estabelecidos, com informações verídicas. essa é uma responsabilidade que as organizações devem levar a sério para evitar problemas com as autoridades fiscais.
Neste artigo, vamos explorar como calcular os impostos de maneira correta e manter a rotina fiscal da sua empresa em ordem!
As regras referentes à documentação fiscal e aos prazos de entrega estão sujeitas a frequentes mudanças. Por exemplo, podemos mencionar a NFe 4.0, cujo anúncio foi feito em 2018, e a obrigatoriedade de consultar a versão XML da nota fiscal apenas com certificação digital, em 2019.
Então, um profissional contábil precisa se manter informado sobre todas essas alterações, facilitando assim a vida da empresa ao evitar autuações da Receita Federal e de outros órgãos fiscalizadores.
Para receber as últimas notícias relacionadas ao fisco, é recomendado visitar regularmente o site da Receita Federal e consultar outras fontes que abordem esse tema.
A auditoria interna e a conformidade tributária, devidamente enfatizadas pelos departamentos fiscal e contábil, auxiliam na redução dos gastos empresariais decorrentes de infrações e multas. Além disso, contribuem para aprimorar a posição da empresa no mercado.
No Brasil, desde 2014, a legislação incentiva os gestores a adotarem práticas anticorrupção. Neste sentido, os novos programas de conformidade também ajudam a atender todas as exigências do mercado. É importante lembrar que as empresas multinacionais geralmente não aprovam organizações que negligenciam a conformidade fiscal.
Para garantir o cumprimento das exigências do mercado, realiza-se uma verificação de antecedentes (background checking). Essa análise ajuda a determinar se a empresa apresenta algum risco relacionado à corrupção.
Muitos grupos estão começando a perceber a importância da implementação de programas de conformidade. No entanto, ainda não há uma visão clara sobre as métricas utilizadas pelas empresas brasileiras.
Normalmente, as empresas transmitem as informações fiscais (ECD, EFD, ECF, entre outras) por meio do Portal e-CAC. No entanto, o caminho até a entrega dos documentos fiscais é longo. Se houver erros nas informações fornecidas ou omissões, é necessário retificar o SPED, o que demanda ainda mais tempo. Por esse motivo, o uso de plataformas, aplicativos e softwares para agilizar os processos é uma vantagem que toda empresa deve ter.
Agora, veja como calcular impostos e manter a rotina fiscal em ordem aplicando o método GTD. GTD é a sigla para “Getting Things Done” (Fazendo as Coisas Acontecerem).
É um método eficaz para gerenciar a rotina empresarial, permitindo maior foco e tomada de decisões acertadas. Essa metodologia envolve etapas como:
É essencial ter conhecimento sobre como calcular os impostos corretamente. Sua incidência está diretamente relacionada ao regime tributário adotado pela sua empresa ao longo do ano.
No Brasil, temos o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional. Empresas de menor porte geralmente se beneficiam do Simples Nacional, e pagam os principais impostos por meio do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Os principais impostos a serem calculados e pagos são:
É um imposto que incide sobre as empresas registradas. O cálculo é baseado nos lucros do negócio. A alíquota é de 15% sobre o lucro registrado, com um acréscimo de 10% sempre que o valor apurado no mês ultrapassar R$ 20 mil.
É um tributo da União, assim como o IRPJ. Aplica-se a alíquota da Cofins sobre a receita bruta e fazemos o cálculo automaticamente com base nesse valor. Essa contribuição destina-se ao financiamento da saúde, assistência social e previdência. Existem dois regimes diferentes para esse tributo: cumulativo, com alíquota de 3% sobre a receita bruta, e não cumulativo, com alíquota de 7,6% sobre a receita bruta.
É um tributo federal destinado ao financiamento da seguridade social. A alíquota incidente varia geralmente entre 10% e 12% sobre o lucro líquido, dependendo do regime tributário adotado pela empresa.
O PIS tem como finalidade financiar o seguro-desemprego e o abono salarial em empresas privadas, enquanto o Pasep é voltado para o setor público. Ademais a alíquota é definida nas notas fiscais emitidas pela empresa.
Incide sobre produtos industrializados e a alíquota pode chegar a 30%. É cobrado apenas quando o produto passa por algum processo de transformação. Dessa maneira, se a matéria-prima não sofreu alterações desde sua fabricação, o imposto não é aplicado.
É o imposto estadual e sua alíquota varia de acordo com o estado. O ICMS tributa todos os movimentos de produtos e certos serviços, como transporte e comunicação. A alíquota média varia entre 17% e 18%.
É um imposto municipal, portanto, a alíquota varia de acordo com a cidade. Geralmente fica entre 2% e 5%. Incide sobre serviços prestados por empresas ou profissionais autônomos.
Agora você tem uma melhor compreensão de como realizar o cálculo dos impostos corretamente! Percebe a importância da organização para manter a área fiscal em ordem?
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