Quando se trata de cobrar por produtos vendidos ou serviços prestados, lidar com o processo de pagamento pode ser uma tarefa complicada. Embora receber pagamentos em dinheiro seja vantajoso para o fluxo de caixa, é importante considerar a conveniência do cliente, e é aí que entram os vários tipos de boletos disponíveis.
Dessa forma, é crucial avaliar cuidadosamente as opções de pagamento escolhidas, a fim de oferecer segurança e praticidade aos clientes. Muitas empresas optam por utilizar o boleto bancário como uma solução para simplificar o recebimento de pagamentos, proporcionando maior segurança.
Neste artigo, abordaremos em detalhes como funciona esse processo na prática, fornecendo todas as informações necessárias para que você compreenda melhor o assunto. Não deixe de conferir!
Em termos simples, o boleto bancário é um documento emitido por uma instituição financeira autorizada, que está vinculado à conta bancária da empresa. Essa conexão é fundamental, pois garante que os recursos sejam devidamente disponibilizados assim que o pagamento for processado.
É importante ressaltar que não é possível emitir um boleto sem ter uma conta bancária. No entanto, é válido mencionar que esse requisito não se aplica ao cliente, que pode efetuar o pagamento em dinheiro diretamente nos bancos ou lotéricas.
A cobrança dos clientes é uma atividade rotineira para as empresas e deve ser encarada como uma tarefa essencial para a saúde financeira do negócio. Por isso, a emissão de boletos é um processo consolidado e valorizado como uma forma segura e confiável de receber pagamentos.
Embora a estrutura do documento possa ser diferente, certos elementos são indispensáveis para garantir o processamento adequado.
A gestão de boletos é essencialmente o processo automatizado de contas a pagar e receber. Portanto, é recomendável conhecer os principais tipos de boletos e suas aplicações.
Atualmente, esse tipo de documento é utilizado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas para cobrar seus clientes. Como o próprio nome indica, o boleto com registro é comunicado ao banco e vinculado ao CPF ou CNPJ do emissor.
Toda a operação é formalizada no sistema e os dados não podem ser alterados posteriormente. Embora o processo seja mais rigoroso, há um ganho significativo em segurança, pois esse tipo de boleto exige:
Esse tipo de boleto é usado para cobranças recorrentes, que requerem a geração automática dos boletos. O emissor pode programar a periodicidade de acordo com o combinado com o cliente, permitindo assim uma organização eficiente para receber os pagamentos.
Esse tipo de boleto pode ser utilizado para compras parceladas ou, mais comumente, para o pagamento de serviços que são prestados continuamente durante um determinado período de tempo. Isso se aplica a assinaturas e mensalidades, em que a duração e o valor a ser pago são estabelecidos em contrato.
O boleto sem registro está incluído nesta lista apenas para fins explicativos, pois deixou de existir em 2018, sendo substituído pelo boleto registrado. Essa transição foi gradual, iniciada em 2016 com a intervenção da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
Anteriormente, o boleto sem registro era atrativo porque os custos de emissão eram pagos aos bancos somente no momento em que o título era liquidado – ou seja, a empresa não precisava desembolsar recursos imediatamente para gerar o documento.
Parte da motivação para essa mudança foi a intenção de combater a ação de criminosos que utilizavam esse método para criar boletos falsos, mantendo a aparência do documento original. Isso permitia que eles fraudassem o pagamento e desviassem o dinheiro para contas bancárias de terceiros.
Os bancos também tinham pouco controle sobre esse processo, já que seu papel se limitava à transferência dos valores. Nesse caso, o usuário era responsável por gerar, preencher as informações e enviar a cobrança.
Implementar o boleto bancário como método de pagamento é uma iniciativa que auxilia a empresa a movimentar seus recursos com maior agilidade. Isso ocorre devido ao tempo de processamento dos boletos, permitindo que os valores sejam disponibilizados em um prazo mais curto em comparação a outras formas de pagamento.
Os custos também são menores em comparação às transações realizadas por cartão de crédito ou débito. Além disso, o boleto bancário é uma opção mais acessível para clientes que não possuem cartões ou não se sentem confortáveis em realizar pagamentos eletrônicos.
Além disso, por meio de ferramentas de gestão de boletos, é possível ter um controle mais preciso sobre o fluxo de entrada e saída de dinheiro.
Agora que já discutimos os principais tipos de boletos, é hora de entender como a sua empresa pode adotar esse método de pagamento. A maneira mais simples e rápida de fazer isso é entrar em contato com o banco onde a empresa possui conta.
A maioria das instituições financeiras oferece esse serviço aos seus clientes. No entanto, é importante estar atento às tarifas cobradas. Existem casos em que a empresa pode escolher adquirir um pacote que inclua um número específico de boletos, pagando uma taxa fixa mensal para usufruir desse benefício. Outra opção é pagar pela emissão de cada boleto individualmente, de acordo com a necessidade. Ambas as opções devem ser avaliadas com cuidado, pois podem aumentar consideravelmente os custos com encargos financeiros.
Após emitir o boleto, a empresa pode enviar a versão impressa para o cliente, encaminhar a versão eletrônica por e-mail ou simplesmente disponibilizar o código de barras para pagamento.
É importante ressaltar que diversificar os meios de pagamento requer mudanças na gestão do fluxo de caixa. Por exemplo, o vencimento pode ser imediato ou oferecer um prazo maior. Isso resulta em uma variação nas entradas de receita, e o gestor deve estar preparado para lidar com essa situação.
Além disso, é crucial considerar como a empresa irá gerenciar esses documentos. Não se pode deixar de registrar uma venda quitada ou de acompanhar se os pagamentos dos clientes estão em dia.
Portanto, é essencial contar com ferramentas que permitam integrar essa rotina e garantir que todos os valores sejam contabilizados corretamente. A adoção dos diferentes tipos de boletos é uma decisão estratégica que requer cuidado e análise.
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